
Lento e frio... passou a brisa,
o coração pequeno e arrefecido,
já nada nem ninguém é tão gelado,
como a solidão que o atemoriza.
Aquela chama que ardeu,
fome e sede que se perdeu,
a alma se fez sombra...
fez-se a morte em sua honra.
Caem lágrimas em peso,
água desfeita em beijos,
anos e anos envenenados
pelo amor que não vejo.
giram véus e anjos caídos...
a desgraça de uns quantos
é a fortaleza! de tantos,
quantos sabem o que é a vida.
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