terça-feira, 5 de outubro de 2010

O Real No Todo




Julgamos nós perceber do que vivemos,
coitados daqueles... colados ao vento,
Ofereço-lhes um sarcasmo de contentamento,
Caramba! eu desenrolo os descabimentos.

este sentir do momento,
coração que se abre sozinho,
persegue lento seu caminho
contra esse vento ciumento.

mais vale um sonho num canto,
que o real no todo,
delicia-se o rapazinho,
sozinho e triste no seu lodo.

quem nos dera a nós!
acompanhá-lo a sós,
cambada de virgens de alma...
vendem tudo o que é chama!

e depois vem o agora,
porra! não estava previsto,
perdeu-se o sonho de outrora
ficou o canto no seu triste...

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