domingo, 24 de outubro de 2010

Guerra De Flores



Dois dias e um selvagem,
touro enraivecido sem viagem,
Perdeu a mestria do coração,
Ganhou a força da religião.

Abro as mãos... transparentes,
Abraço-me sem querer,
Afogo-me neste meu ser...
Desperto a morte que sentes!

Sem conteúdo... apenas moldado,
pela forma humana que esculpiste,
sou o animal que arruinaste
Sou um homem tornado soldado.

Nas trincheiras adormeço
esta guerra de flores,
batalha de aromas e fedores,
amores e doenças que padeço.

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