
Caminham soltos à beira-rio,
seres eufóricos em silêncio,
estreitam as longas margens,
entrelaçam as mãos suadas.
Peles ao sol queimando,
os campos em luz vibrando,
a sombra na passada ficando
e o senso de amor... é brando.
O sorriso rasga-se e ali fica,
descalços... os pés e a vida,
a terra seca abraça o cerne,
engole a semente e expande.
Chove! caem gotas que viajam,
acima choram o tempo que param,
abaixo um beijo que desejaram,
a inesperada paixão encontraram.
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