terça-feira, 11 de janeiro de 2011

A Montanha




Dos teus braços
derreti os apertos
que tocaram a delicadeza
a sombra da tua beleza

E quando me perdi no encanto
tocaram sinos de inverno
recolhido em panos de ternura
cairam lágrimas de secura

Caminhei sobre o lago ardente
inspirei do teu fumo magia
e do espírito venci a luxúria
que do sonho pariu a mente

Caído no desejo que foge
escalei só... a montanha
enxaguei os olhos de amanhã
e abri os braços de hoje

Sem comentários:

Enviar um comentário